Atletas de alto rendimento passam por atendimento odontológico na Clínica Unimes
31/05/2017
Programa de Extensão ‘Odontologia Desportiva’ vai investigar relação entre saúde bucal e desempenho físico
O sorriso da vitória dos atletas vai ficar ainda mais radiante com um novo programa de Odontologia Desportiva, desenvolvido pela Universidade Metropolitana de Santos (Unimes). Aprovado neste mês de maio, o projeto de extensão vai atender, voluntariamente, mais de 180 atletas durante o ano.
Em fase de triagens e seleção, o tratamento será oferecido pela Clínica Odontológica da Universidade, sempre às quintas-feiras, das 14h às 16h. O atendimento acontece no Campus Rosinha Viegas, situado à Av. Conselheiro Nébias, nº 536, Encruzilhada.
Uma pesquisa da Universidade College London nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 concluiu que 18% dos atletas disseram que sua saúde bucal teve um impacto negativo sobre o seu desempenho e 46,5% não tinham ido ao dentista no ano passado. A partir desta ideia, o projeto surgiu da necessidade de investigar a influência da saúde bucal no rendimento e desenvolvimento dos atletas de alto rendimento.
“A diferença é que o atleta precisa de resultados mais eficientes e imediatos. Ele trabalha com o corpo, e mais que isso, trabalha para se superar metas, conquistar resultados”, aponta o Drº Caio Torres-Roman, professor do curso de Odontologia.
Problemas odontológicos, como cáries e até periodontais (gengiva) são alguns fatores para o surgimento de debilitações que comprometem o desempenho físico. “Até uma mordida errada, por menor e mais insignificante que possa parecer, pode acarretar num problema de respiração que vai complicar o processo de rendimento do atleta nos treinos e competições”, explica Roman-Torres.
Atacante do Santos FC e da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, Ketlen Wiggers foi uma das primeiras atletas a ser “convocada” para o tratamento odontológico. Ela conta que teve uma lesão de ATM, que é uma junta da mandíbula com o crânio, que afeta a articulação bucal. “Por causa da pancada durante um jogo, estou precisando frequentar mais o dentista. E eu gosto de cuidar dos meus dentes, sinto que é fundamental fazer esse acompanhamento”, conta.
Há atletas que já tiveram lesões relacionadas a problemas dentários mal curados. Caso, por exemplo, da maratonista Sirlene Pinho, que teve uma fratura de stress na tíbia em 2004, deixando-a fora das competições por oito meses. “Quando fui fazer uma avaliação com o médico, constataram que eu estava com uma infecção dentária”, lembra. Já o fundista Rodrigo Valério também está sendo submetido a consultas, especialmente por fazer uso de aparelho ortodôntico.
“Não é fácil cuidar bem dos dentes, mas é preciso. Ainda mais com aparelho nos dentes, tenho que ficar atento para não ter dor de cabeça, ou fazer uma escovação errada”, explica o atleta.
Antes e depois das consultas, os atletas são submetidos a exames físicos realizados pelo curso de Educação Física. “Eles realizam testes de força, um de resistência, potência e também de avaliação cardíaca. Ao longo dos tratamentos, vamos mensurar esses resultados e descobrir o nível de evolução dos atletas”, explica Rodrigo Pereira, docente da FEFIS.
Para agendar sua avaliação, entre em contato pelo email r.pereirads@hotmail.com
Programa de Extensão ‘Odontologia Desportiva’ vai investigar relação entre saúde bucal e desempenho físico
O sorriso da vitória dos atletas vai ficar ainda mais radiante com um novo programa de Odontologia Desportiva, desenvolvido pela Universidade Metropolitana de Santos (Unimes). Aprovado neste mês de maio, o projeto de extensão vai atender, voluntariamente, mais de 180 atletas durante o ano.
Em fase de triagens e seleção, o tratamento será oferecido pela Clínica Odontológica da Universidade, sempre às quintas-feiras, das 14h às 16h. O atendimento acontece no Campus Rosinha Viegas, situado à Av. Conselheiro Nébias, nº 536, Encruzilhada.
Uma pesquisa da Universidade College London nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 concluiu que 18% dos atletas disseram que sua saúde bucal teve um impacto negativo sobre o seu desempenho e 46,5% não tinham ido ao dentista no ano passado. A partir desta ideia, o projeto surgiu da necessidade de investigar a influência da saúde bucal no rendimento e desenvolvimento dos atletas de alto rendimento.
“A diferença é que o atleta precisa de resultados mais eficientes e imediatos. Ele trabalha com o corpo, e mais que isso, trabalha para se superar metas, conquistar resultados”, aponta o Drº Caio Torres-Roman, professor do curso de Odontologia.
Problemas odontológicos, como cáries e até periodontais (gengiva) são alguns fatores para o surgimento de debilitações que comprometem o desempenho físico. “Até uma mordida errada, por menor e mais insignificante que possa parecer, pode acarretar num problema de respiração que vai complicar o processo de rendimento do atleta nos treinos e competições”, explica Roman-Torres.
Atacante do Santos FC e da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, Ketlen Wiggers foi uma das primeiras atletas a ser “convocada” para o tratamento odontológico. Ela conta que teve uma lesão de ATM, que é uma junta da mandíbula com o crânio, que afeta a articulação bucal. “Por causa da pancada durante um jogo, estou precisando frequentar mais o dentista. E eu gosto de cuidar dos meus dentes, sinto que é fundamental fazer esse acompanhamento”, conta.
Há atletas que já tiveram lesões relacionadas a problemas dentários mal curados. Caso, por exemplo, da maratonista Sirlene Pinho, que teve uma fratura de stress na tíbia em 2004, deixando-a fora das competições por oito meses. “Quando fui fazer uma avaliação com o médico, constataram que eu estava com uma infecção dentária”, lembra. Já o fundista Rodrigo Valério também está sendo submetido a consultas, especialmente por fazer uso de aparelho ortodôntico.
“Não é fácil cuidar bem dos dentes, mas é preciso. Ainda mais com aparelho nos dentes, tenho que ficar atento para não ter dor de cabeça, ou fazer uma escovação errada”, explica o atleta.
Antes e depois das consultas, os atletas são submetidos a exames físicos realizados pelo curso de Educação Física. “Eles realizam testes de força, um de resistência, potência e também de avaliação cardíaca. Ao longo dos tratamentos, vamos mensurar esses resultados e descobrir o nível de evolução dos atletas”, explica Rodrigo Pereira, docente da FEFIS.
Para agendar sua avaliação, entre em contato pelo email r.pereirads@hotmail.com
Atacante do Santos e da Seleção Brasileira, Ketlen Wiggers trata uma lesão na mandíbula que teve durante um jogo do Paulista/Foto: Natasha Guerrize
Fonte: http://wwwnovo.unimes.br/verNovidade/atletas-de-alto-rendimento-passam-por-atendimento-odontologico-na-clinica-unimes/186/
Fonte: http://wwwnovo.unimes.br/verNovidade/atletas-de-alto-rendimento-passam-por-atendimento-odontologico-na-clinica-unimes/186/